9 lugares silenciosos e selvagens na Europa com sensação espacial

Em 2025, descubra 9 lugares isolados na Europa com sensação de outro planeta. Silêncio, natureza e estrelas juntos.
Você já se pegou fechando os olhos por um momento no bonde a caminho do trabalho e imaginando que estava em Marte? Ou, ao assistir o pôr do sol em uma praia, pensou “Esta beleza é mais do que o mundo” internamente? Se sonhamos em escapar dos sons de notificações, das telas e das multidões, talvez a solução não esteja nas estrelas, mas em olhar um pouco mais para o norte ou para o oeste.
Por toda a Europa, existem lugares desolados que parecem ter saído de uma cápsula espacial, envoltos em silêncio e exibindo a paleta de cores vibrante da natureza. Neste conteúdo, não vamos vestir o traje de astronauta, mas vamos mostrar lugares que aliviarão sua alma e o reconectarão com o céu. Lembro-me de quando cheguei pela primeira vez em Landmannalaugar, deixei minha mochila no chão e fiquei sem palavras por cinco minutos, apenas admirando ao redor. Agora, quero que você sinta essa mesma sensação.
9 Lugares Desolados na Europa Que Farão Você Se Sentir Como No Espaço
1. Interior da Islândia (Highlands): Vizinho da Superfície Lunar
- Onde?: Ao se dirigir para o interior da Islândia, especialmente para áreas como Landmannalaugar, Askja e Kerlingarfjöll, você verá que a natureza se transforma em um palco surreal. A viagem de carro a partir de Reykjavík dura aproximadamente 4-6 horas. Mas atenção: a maioria dessas áreas só pode ser acessada no verão e com um veículo 4x4. Ou seja, não é uma viagem espontânea, é necessário um planejamento prévio.
- Por que ir?: Porque esta região é uma das mais “de outro mundo” dentre os lugares imperdíveis da Islândia. Campos de lava pretos como antracite, piscinas de lama sulfurosa, planícies praticamente desprovidas de vegetação e montanhas em tons de laranja e verde... Especialmente a Laugavegur Trail, que faz parte das rotas de trekking de Landmannalaugar, é como uma expedição a Marte para os caminhantes. As paisagens não são apenas impressionantes, mas também provocativas. Às vezes, é só você e aquela leve sensação de solidão do espaço.
- Minha Experiência: Fui a Landmannalaugar pela primeira vez em agosto. Durante o trajeto, não havia uma árvore ou o som de um pássaro. Ao sair do carro, a primeira sensação que tive foi de estar pisando em um solo que não pertencia à Terra. Havia uma brisa leve, mas nenhum som. Às vezes, o silêncio se torna tão profundo que a pessoa só quer ouvir sua própria respiração. Naquele momento, senti como se não estivesse sozinho na natureza, mas sim sozinho em outro planeta.
- Coisas a Saber: A região de Highlands é diretamente afetada pelas mudanças climáticas. A temporada de verão tem se encurtado e as mudanças repentinas de tempo são cada vez mais comuns. Então, para aqueles que perguntam como explorar o interior da Islândia?, a resposta é clara: acompanhe a previsão do tempo diariamente, não saia sem GPS e leve roupas extras. Esqueça o WiFi, afinal, até no espaço o sinal é fraco.
- Por que a sensação de espaço?: Terrenos vulcânicos áridos, a sensação de vazio que se funde com o céu, a simplicidade da natureza e o isolamento extremo.
- Dica: Leve muitos sanduíches, pois o buffet mais próximo pode estar em outra galáxia. Um veículo 4x4 é essencial; com um carro comum, é "Game Over". Ah, e se você não souber trocar um pneu, nesta viagem você aprenderá direto da natureza, não do YouTube!
2. Highlands da Escócia (Especialmente Rannoch Moor): Um Vazio Entre as Névoas
- Onde?: Rannoch Moor está localizado próximo ao centro da Escócia, entre Fort William e Perth. Para chegar a essa região, que fica bastante próxima do Vale de Glencoe, a maneira mais prática é fazer uma viagem de trem de aproximadamente 3 horas a partir de Glasgow. Ao desembarcar na estação de Rannoch, o primeiro que você encontrará será o silêncio e a névoa. Hoje, a região permanece extremamente natural; sem grandes hotéis ou multidões turísticas.
- Por que ir?: Porque para os que buscam rotas naturais inexploradas na Escócia, Rannoch Moor é um verdadeiro tesouro. Este lugar não é apenas uma paisagem, mas também uma atmosfera. Com pântanos marrons, turfeiras e um clima de névoa que muda a cada momento, faz você se sentir em outra dimensão. Para fotógrafos e amantes de caminhadas solitárias, é como um estúdio ao ar livre. A resposta para onde fazer caminhadas na natureza com névoa na Escócia? é exatamente aqui.
- Minha Experiência: Fui a Rannoch Moor pela primeira vez em setembro, em uma manhã em que a névoa se instalou. Ao descer na estação de trem, eu só tinha comigo um bastão de caminhada, uma jaqueta impermeável e um cartão de memória cheio. Nos primeiros 10 minutos, senti como se me perdesse na névoa, mas estranhamente, não tive medo. Ao contrário, parecia que todo o universo se fechava atrás de mim como uma cortina. Pela primeira vez, a solidão me trouxe tanta paz.
- Coisas a Saber: A mudança climática na Escócia também afetou esta área. Mesmo durante o verão, as neblinas repentinas e as chuvas passam com mais frequência. Para aqueles que perguntam o que considerar ao planejar uma escapada na natureza com névoa na Escócia?, a resposta é clara: roupas impermeáveis são essenciais, pois o sinal de telefone é fraco na maioria dos lugares. Mas a boa notícia é que o sinal da natureza está sempre aberto!
- Por que a sensação de espaço?: Pântanos infinitos, paredes de névoa em espiral, uma atmosfera dramática e isolada, proporcionando visualmente a impressão de outro planeta.
- Dica: Leve uma gaita e experimente tocar. Quem sabe o eco responda de outra dimensão? Ou, na pior das hipóteses, as ovelhas escocesas podem olhar para você e dizer “Será que temos uma apresentação também?”
3. Svalbard, Noruega: Um Planeta de Gelo
- Onde?: Svalbard está localizado na região ártica da Noruega, aproximadamente 1.000 km ao norte da Noruega continental. Há um pequeno, porém robusto, centro de assentamento chamado Longyearbyen. Voos diretos de Oslo operam em determinados dias da semana. Ao desembarcar, você pode não saber se está na Europa ou em uma base da NASA. Ursos polares são reais, mas o WiFi em muitos lugares ainda é um sonho.
- Por que ir?: Porque este é o único lugar na Europa onde você pode vivenciar uma experiência polar. Se deseja fazer caminhadas nos glaciares de Svalbard, observar o habitat dos ursos polares, experimentar o sol da meia-noite ou a noite polar, não precisa procurar em outro lugar. Aqui, durante o verão, o sol nunca se põe, enquanto no inverno, a escuridão se estende por semanas. É, de fato, um ciclo que faz você se sentir “fora deste mundo”.
- Minha Experiência: Quando pisei em Longyearbyen pela primeira vez, posso dizer que o ar polar e a rápida descarga do meu telefone me surpreenderam – sem exagero. Nesta pequena, mas organizada, cidade, as pessoas carregam armas, pois a presença de ursos polares é real. Mas não se preocupe, as pessoas são muito prestativas e demonstram grande respeito pela natureza. No primeiro vale de gelo em que pisei, só se ouvia o som do vento. Enquanto caminhava, a fina camada de gelo sob a neve estalava, aumentando a sensação de “Eu não pertenço a este lugar” a cada passo. Talvez seja exatamente por isso que Svalbard merece estar nesta lista até o fim.
- Coisas a Saber: Devido ao aquecimento global, os glaciares em Svalbard estão derretendo rapidamente. Isso tem resultado no fechamento de algumas rotas de trekking e na redução da duração dos passeios sobre o gelo. Entre as dicas para quem pretende fazer um tour pela natureza em Svalbard, a mais importante é: contratar um guia licenciado e estar atento às áreas que exigem permissões especiais. Além disso, turistas vindos de fora da Noruega necessitam de um visto Schengen.
- Por que a sensação de espaço?: Isolamento extremo, clima polar, uma geografia constantemente coberta de neve, a ausência de equilíbrio entre dia e noite, e a sensação de estar completamente só com a natureza.
- Dica: Pense duas vezes antes de dizer "Olá, vizinho!" para os ursos polares. Eles podem não ser muito acolhedores. Roupas térmicas, óculos de sol e um carregador extra serão seus melhores amigos. E sim, é possível tirar selfies a -30 graus; só não se surpreenda se seus dedos não sentirem nada.
4. Lapônia (Finlândia/Suécia/Noruega): Brancura Infinita Sob as Luzes do Norte
- Onde?: Lapônia está situada nos confins do norte da Europa, abrangendo as fronteiras de três países — Finlândia, Suécia e Noruega. A região mais acessível é a cidade de Rovaniemi, na Finlândia, pois é facilmente alcançável tanto por trem quanto por avião. Na temporada de inverno, há vários voos diretos diários na rota Helsinki-Rovaniemi. Esta é a capital das florestas cobertas de neve, dos lagos congelados e da brancura infinita.
- Por que ir?: Porque este é um dos lugares na Europa onde você pode ver as auroras boreais com mais clareza. Conforme as noites se estendem durante o inverno, tours para observar a Aurora Borealis são organizados em toda a Lapônia. Mas o que torna este lugar especial não é apenas o céu. Atividades como passeios de trenó com huskies em florestas nevadas, hospedagem em hotéis de gelo e caminhadas sobre lagos congelados transportam você literalmente para outro planeta.
- Minha Experiência: Quando cheguei à Lapônia pela primeira vez em dezembro, era por volta das 2 da tarde, mas o céu parecia noite. Apesar das roupas térmicas, não sentia o frio na ponta do meu nariz, e ao mesmo tempo, as luzes verde-roxo que brilhavam no céu pareciam dizer "bem-vindo, viajante interplanetário!" Enquanto tomava um suco quente de mirtilo ao redor da fogueira, percebi que não estava apenas ouvindo o norte, mas a alma do mundo. O silêncio era tão profundo que dava para ouvir até a mudança de direção do vento.
- Coisas a Saber: Nos últimos anos, as mudanças climáticas podem afetar a visibilidade das luzes do norte. Portanto, o melhor período para ver a Aurora Borealis na Lapônia é entre dezembro e março, mas áreas ao ar livre com baixa poluição luminosa devem ser preferidas. Regiões como Kiruna (Suécia), Tromsø (Noruega) e Inari (Finlândia) oferecem o máximo espetáculo com pouca luz. Em destinos turísticos como Rovaniemi, pode ser necessário sair da cidade para apreciar as luzes do norte.
- Por que a sensação de espaço?: Um manto branco infinito, luzes dançantes no céu noturno, uma natureza congelada, silêncio atmosférico e condições polares extremas.
- Dica: Fique atento ao trânsito de renas! Especialmente nas estradas rurais, essas criaturas encantadoras, mas imprevisíveis, podem aparecer mais rápido que seu GPS. E ao caminhar sobre o gelo, a piada “se eu escorregar, vou até as estrelas” pode se tornar muito real.
5. Parque Nacional do Teide, Tenerife, Espanha: A Superfície de Marte nas Ilhas Canárias!
- Onde?: O Parque Nacional do Teide está localizado bem no coração de Tenerife, a maior das Ilhas Canárias. O vulcão Teide, o pico mais alto da Espanha com 3.718 metros de altitude, está no radar tanto de observadores quanto de entusiastas da natureza. Você pode chegar de carro em cerca de 1,5 horas a partir dos aeroportos do Norte ou do Sul de Tenerife. O transporte na ilha é desenvolvido, mas algumas trilhas dentro do parque só são acessíveis com veículo particular ou em tours guiados.
- Por que ir?: Porque este é um dos lugares mais autênticos na Europa que lembra a superfície de Marte. Campos de lava avermelhados, crateras gigantes, tubos de lava moldados pelo vento e áreas rochosas e despidas... Especialmente formações rochosas como Los Roques de García parecem a superfície de outro planeta. Do cume do Teide, quando você se eleva acima das nuvens e olha para baixo, sente-se como um astronauta observando de uma cápsula espacial. À noite, este lugar é um dos melhores pontos de observação de estrelas da Europa.
- Minha Experiência: Quando fiz minha primeira caminhada no Teide, o sol estava no seu auge. O clima parecia ameno, mas o vento, com uma leve sensação espacial, batia suavemente. A cor da terra era tão avermelhada e amarelada que, em poucos passos, senti como se tivesse me desconectado completamente do mundo. O silêncio era tão intenso que até o som dos meus sapatos batendo nas pedras ecoava. E então... aquele céu. Nas fotos, sem necessidade de filtros, as estrelas brilhavam como se fossem cair sobre você.
- Coisas a Saber: Para aqueles que desejam subir o cume do Teide, ainda é necessário obter uma autorização especial com antecedência. É possível subir via teleférico, mas se você pretende caminhar até a última seção de 200 metros, a autorização é obrigatória. Além disso, há tours oficiais para observação de estrelas no Teide, bastante populares devido à qualidade do céu, protegido pela UNESCO. Durante o dia, as temperaturas giram em torno de 20 graus, mas à noite podem cair até -5. Vestir-se em camadas é essencial.
- Por que a sensação de espaço?: Alta altitude, paisagens áridas de lava, formações rochosas que parecem pertencer a outros mundos, e um céu noturno repleto de estrelas.
- Dica: A altitude pode deixar sua cabeça um pouco tonta, o que pode ser considerado uma “confusão espacial”. Um chapéu, protetor solar e água são indispensáveis. Tome cuidado para não ficar queimado como um marciano!
6. Deserto de Tabernas, Espanha: O Velho Oeste Selvagem da Europa (ou o Planeta Árido)
- Onde?: O Deserto de Tabernas está localizado no sudeste da Espanha, na região da Andaluzia, a aproximadamente 30 km da cidade de Almería. É bastante fácil chegar até lá, tanto por ônibus que partem de Almería quanto por veículos alugados. Ou seja, não há necessidade de esperar por Elon Musk para ir a Marte!
- Por que ir?: Porque este é o único lugar na Europa onde você pode vivenciar um ambiente desértico. O Deserto de Tabernas também é conhecido como o platô natural de filmes; clássicos do faroeste como “O Bom, o Mau e o Feio” e “Era uma Vez no Oeste” foram filmados aqui. Mas o verdadeiro encanto está nas rochas alaranjadas brilhando sob o sol, nas colinas despidas de quase qualquer vegetação e na textura seca e rachada do solo, que se assemelha a um portal para outro planeta. Especialmente nas primeiras horas da manhã ou ao pôr do sol, com as sombras mudando, você se sentirá dentro de um filme de ficção científica.
- Minha Experiência: Quando cheguei a Tabernas pela primeira vez, era meio do verão e o termômetro do carro marcava 41°C. Mas tão impressionante quanto o calor era o silêncio no deserto. Não havia sequer o som de um pássaro ou o farfalhar de folhas, afinal, não há árvores por aqui! Uma trilha sonora de filme tocava constantemente em minha mente; caminhei lentamente ao som das notas de Ennio Morricone. Enquanto meus olhos examinavam o solo avermelhado, pensei “Aqui deveria ser realizada a formação de astronautas da NASA”. E sim, enquanto tirava selfies, me senti como um explorador espacial.
- Coisas a Saber: Tabernas é conhecida como a região mais árida da Europa. Ideal para quem deseja experimentar um clima desértico na Espanha, embora as temperaturas possam subir drasticamente no verão. Em 2025, os estúdios de cinema tradicionais ainda estão em funcionamento na região e há trilhas para caminhadas organizadas. Certifique-se de levar protetor solar, chapéu e bastante água. À noite, a temperatura pode cair repentinamente, por isso, um casaco leve pode ser útil.
- Por que a sensação de espaço?: Terreno árido e sem vegetação; a textura dos solos em tons de laranja e marrom; o silêncio e a sensação de solidão; formações rochosas que lembram a superfície de outro planeta.
- Dica: Não esqueça seu chapéu de cowboy e sua pistola laser de brinquedo! Talvez não encontre o fantasma de Clint Eastwood, mas você pode ter que enfrentar o sol. E sim, se ficar muito tempo ao sol, pode acabar se sentindo como Luke Skywalker em Tatooine!
7. Ilhas Faroe, Dinamarca: Rochas Verdes na Beira do Mundo
- Onde?: As Ilhas Faroe são compostas por 18 ilhas vulcânicas dispersas no Oceano Atlântico Norte, entre a Noruega e a Islândia. Oficialmente pertencentes à Dinamarca, geralmente se chega a essa região autônoma por meio de voos com conexão via Copenhague ou Edimburgo. A capital, Tórshavn, pode ser uma das menores, mas também uma das mais impressionantes capitais do mundo. Embora o aeroporto seja moderno, o transporte entre as ilhas ainda depende muito de balsas e túneis.
- Por que ir?: Porque este é o lugar mais autêntico da Europa que faz você se sentir como se estivesse caminhando no fim do mundo. Falésias dramáticas, rochas íngremes, clima de névoa em constante mudança e o som tempestuoso do Atlântico... Este é um dos raros locais onde a natureza se revela em sua forma mais crua e sem filtros. Especialmente pontos como a Cachoeira de Gásadalur, Saksun e o Farol Kallur na Ilha de Kalsoy são favoritos entre fotógrafos e amantes da natureza solitária.
- Minha Experiência: Para chegar à Ilha de Kalsoy, atravessei de balsa e depois continuei por estradas montanhosas de minibus. A quantidade de ovelhas que encontrei no caminho era tão grande que eu já não fazia piadas: havia mais ovelhas do que pessoas. Quando cheguei ao Farol Kallur, o vento soprava tão forte que meu tripé quase voava. Mas a vista do Atlântico lá embaixo... me transportou não apenas longe da Terra, mas também da minha mente. Por fim, enquanto me sentava em silêncio, deparei-me com o olhar de um gaivota que parecia dizer “mais uma foto?”.
- Coisas a Saber: O clima nas Ilhas Faroe é muito variável. Para quem pergunta quando ir às Ilhas Faroe?, minha resposta é: durante os meses de verão (junho a agosto), mas com roupas quentes! O vento, a chuva e a névoa podem mudar de lugar a cada 10 minutos. As estradas são estreitas e sinuosas, portanto, se for alugar um carro, tenha cuidado. Além disso, para acessar algumas ilhas menores, pode ser necessária uma reserva prévia.
- Por que a sensação de espaço?: Sua localização isolada cercada pelo oceano, superfícies rochosas imponentes, densas camadas de névoa, uma geografia esculpida pelo vento, e a sensação de caminhar por horas sem ouvir um som humano.
- Dica: O vento pode bagunçar seu cabelo e cabeça, mas as paisagens são tão incríveis que valem a pena serem compartilhadas no Instagram com a hashtag “selfie extraterrestre”. E sim, as gaivotas às vezes podem segui-lo — mas talvez seja só para tentar capturar uma boa foto!
8. Dolomitas, Itália: Um Outro Mundo Entre Picos Afiados
- Onde?: As Dolomitas estão situadas no norte da Itália, estendendo-se pelas regiões do Tirol do Sul, Trentino e Belluno. Esta área montanhosa, listada como Patrimônio Mundial pela UNESCO, é de fácil acesso: pode-se chegar de carro ou transporte público a partir de cidades como Bolzano, Cortina d’Ampezzo e Bressanone. As estradas estão em excelente condição e há não apenas trilhas para caminhadas, mas também rotas para ciclismo e montanhismo para os amantes da natureza.
- Por que ir?: Porque este é o lugar mais estético para quem deseja ver uma paisagem terrestre que lembra o espaço. As Dolomitas, com seus picos afiados, vales profundos e, especialmente ao pôr do sol, o efeito Enrosadira (quando as montanhas adquirem tons rosados), parecem a superfície de outro planeta. Locais como Tre Cime di Lavaredo, Seceda e Alpe di Siusi oferecem experiências de silêncio similar a uma estação espacial para viajantes que buscam estar em comunhão com a natureza.
- Minha Experiência: Pela primeira vez, caminhei até o pico de Tre Cime bem de madrugada, quase com a luz do luar. O ambiente era tão silencioso que até mesmo ouvir minha própria respiração parecia estranho. Enquanto os picos das montanhas se estendiam em direção ao céu, nem mesmo um pássaro cantava ao fundo. Ao amanhecer, as montanhas gradualmente se tingiram de rosa, como se alguém tivesse alterado sua paleta de cores. O que senti ali não foi apenas paz, mas também a ideia de que “há coisas belas além deste mundo”.
- Coisas a Saber: O tempo nas Dolomitas pode mudar rapidamente. Entre as recomendações para quem pretende caminhar nas Dolomitas, a mais importante é: sair cedo pela manhã e vestir-se em camadas. Mesmo no verão, as manhãs podem ser frias. Além disso, para alguns picos, é essencial planejar a rota com antecedência, pois se perder nos vales é algo a evitar. Em 2025, esta região ainda mantém sua tranquilidade para os entusiastas da natureza.
- Por que a sensação de espaço?: Picos afiados, formações rochosas dramáticas, silêncio, jogos de luz que parecem saídos de um filme de ficção científica, e a mudança atmosférica decorrente da altitude.
- Dica: Experimente gritar nos altos! Talvez o espírito das montanhas responda "Quem está aí?" Ou talvez uma cabra montesa apenas lhe dê um olhar zombeteiro. Mas atenção, essas cabras estão acostumadas com selfies — às vezes, ao posar, podem te deixar na sombra!
9. Costas do Wild Atlantic Way, Irlanda: A Janela para a Imensidão do Oceano
- Onde?: Wild Atlantic Way é uma rota que se estende por aproximadamente 2.600 quilômetros ao longo da costa oeste da Irlanda, começando em Galway e terminando em Donegal. Ao longo dessa rota, há inúmeras falésias, enseadas, colinas ventosas e praias intocadas. Regiões como Cliffs of Moher, Slieve League, Península de Dingle e Ilha de Achill são paradas obrigatórias para os amantes da natureza. Embora as estradas sejam em sua maioria bem conservadas, algumas estradas rurais ainda são bastante estreitas e sinuosas.
- Por que ir?: Porque este é um dos raros lugares na Europa onde, ao olhar para o oceano, você se sente como se estivesse flutuando no vazio. O rugido das enormes ondas do Atlântico batendo nas falésias, combinado com os tons cinza-azulados do céu, faz você se sentir em um vácuo espacial. Além disso, essa rota oferece uma viagem única que reúne as aldeias mais isoladas da Irlanda, sua natureza intocada e a rica herança celta.
- Minha Experiência: Enquanto observava o pôr do sol na Península de Dingle, o tempo pareceu parar diante da imensidão do oceano que se estendia à minha frente. Sentei-me em uma antiga cerca de pedra que só falava com o vento. Ao longe, um farol piscava lentamente, e a única frase que passou pela minha mente foi: “Se o mundo fosse um livro, esta página seria um vazio.”
- Coisas a Saber: É importante planejar hospedagem e transporte ao longo do Wild Atlantic Way. Ao longo da rota, há muitas pousadas e B&Bs, mas a ocupação é alta durante o verão. O vento é constante durante o ano, e visitar entre abril e outubro pode ser mais sensato. Além disso, para os entusiastas de caminhadas, há longas trilhas como The Burren Way e Kerry Way. Esta rota também é ideal para a observação de estrelas.
- Por que a sensação de espaço?: Uma vista infinita do oceano, uma natureza tempestuosa, a sensação de caminhar à beira de um penhasco, o horizonte que se funde com o céu, e uma sensação de solidão e liberdade.
- Dica: Não traga um guarda-chuva, o vento pode transportá-lo instantaneamente para outra dimensão. Um casaco impermeável, um capuz à prova de vento e um bom par de botas de caminhada serão seus melhores companheiros. E lembre-se, aqui, o vento nunca perde uma discussão; ele sempre vence.
9 Lugares Desolados na Europa Que Farão Você Se Sentir Como No Espaço Encantarão Você
Se em 2025 você ainda busca a paz, os destinos desta lista são rotas de fuga que capturam perfeitamente o espírito do tempo. Quer você caminhe na solidão vulcânica da Islândia, ou pare para observar o céu iluminado pelas luzes do norte na Lapônia, esses 9 locais reconectarão sua alma com o silêncio. Não é necessário ser um astronauta para escapar do ritmo exaustivo da vida urbana, das luzes artificiais das telas e das multidões — um pouco de coragem e curiosidade bastam.
Então, qual rota escolher? Se procura uma caminhada em contato com a natureza, as Dolomitas ou as Highlands da Escócia são ideais para você. Se deseja uma experiência gelada e surreal, dê uma olhada em Svalbard ou no Parque Nacional do Teide. Se a sensação de imensidão do oceano é o que você busca, as Ilhas Faroe ou o Wild Atlantic Way podem tocar sua alma. Para um impacto mais visual e cinematográfico, a silenciosa aridez de Tabernas ou os campos de lava das Highlands da Islândia oferecem uma sensação de outro planeta.
Agora é o momento de visitar esses lugares, pois muitos ambientes naturais estão se transformando devido às mudanças climáticas, à pressão do turismo e à transformação global. Talvez, em alguns anos, parte dessas belezas não permaneça como hoje. Portanto, é a hora perfeita tanto para explorar quanto para testemunhar a natureza com respeito.
Qual seria sua "base espacial" favorita? Talvez haja um lugar que não esteja nesta lista, mas que deixou uma marca galáctica em você. Compartilhe nos comentários; quem sabe, nossa próxima jornada seja para lá!
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